Há luz de Primavera matinal que passa por entre a folhagem densa. Pressinto o rio azul e sereno ao fundo, num horizonte próximo escondido pelas árvores. Não pensava chegar Aqui. Como não pensava ser possível trazer-nos Aqui quando tudo está já tão, e tão cada vez mais, mais distante.
Mas sim, o passado fez-se presente Aqui, materializando-se num Agora no qual só eu habito com todos Eles do Nada. Na incredulidade, não há Nada embora haja Nada. Sigo. Trago e levo o Nada porque, afinal, é o Nada que me/nos traz Aqui. E agora o Nada é...
Agora o Nada é uma belíssima história para ler devagar junto à lareira ou na rede de um alpendre com vista para o que não existe existindo.
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